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10 Exorcismos da vida real (Parte 2)

4. Clara Germana Cele


10 exorcismos da vida real (7)

    Em 1906, na cidade de Umzinto na África do Sul, uma estranha confissão foi ouvida pelo Padre Horner Erasmus. Clara Germana Cele, católica e membro da missão Marianhill, disse ao Padre Horner que tinha feito um pacto com o Diabo. Cole tinha vivido na missão desde a idade de quatro anos, por isso o padre rejeitou as alegações da menina. Contudo Cole logo começou a se comportar de forma estranha. Ela começou arrancar suas roupas, rosnar e conversar com amigos imaginários usando linguagens que nunca tinha aprendido antes, ela também atacou violentamente as freiras e soltou gritos terríveis que uma freira descreveu algo como “um verdadeiro rebanho de animais selvagens orquestradas por Satanás“.

    Ela também mordeu uma freira, deixando marcas semelhantes às de uma serpente, vendo o estrago Padre Horner cedeu e realizou um exorcismo. Ele foi bem sucedido na expulsão do espírito maligno da Cole, mas o demônio anunciou que iria deixar o corpo de Clara apenas no momento da levitação e, bem na hora que Clara levitou o demônio saiu. O demônio voltou em janeiro de 1907, mas foi expulso mais uma vez para nunca mais voltar.



3. Robbie Mannheim


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    O exorcismo de Robbie Mannheim ou Roland Doe de 13 anos de idade, foi a inspiração para o clássico filme O Exorcista. O acontecimento real ocorreu em 1949. Robbie estava supostamente possuído depois de utilizar um tabuleiro Ouija durante os meses após a morte da tia. Após uma série de acontecimentos inexplicáveis e supostamente sobrenaturais, a família de Robbie perguntou ao reverendo Luther Miles Schulze para observar a criança.

    Durante o período de uma noite, Schulze testemunhou a cama da criança vibrar, viu uma poltrona se virar ao seu lado e ouviu sons arranhando as paredes do quarto. Ele encaminhou o caso ao padre Edward Hughes, que realizou um exorcismo em Robbie. Durante o exorcismo, Robbie puxou uma mola da cama e esfaqueou o padre com ela. Hughes precisou de mais de 100 pontos para curar a ferida. Após um período de um pouco de descanso, o menino passou por um segundo exorcismo em St. Louis, que durou seis semanas. De acordo com testemunhas, a cama balançou e objetos foram atirados no quarto. Depois de jovem Robbie saiu ileso da situação e passou a ter uma vida relativamente normal, casando, tendo filhos, e se tornando avô.



2. Anna Ecklund


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    O livro Begone Satan escrito pelo reverendo e escritor alemão Carl Vogl, discute a posse de Anna Ecklund na virada do século 20. Ecklund nasceu em Iowa em 1882 e foi criada como católica. Os sintomas de possessão começou a aparecer quando Ecklund desenvolveu uma repulsa por objetos sagrados, se recusando entrar na igreja, e começou a falar sobre atos sexuais indecentes na idade de 14 anos. Ela foi enviada para ficar com sua tia Mina, uma mulher suspeita de ser bruxa. Muitos acreditavam que a possessão se avançou em Ecklund porque sua tia Mina temperava sua comida com certas ervas. O Padre Teófilo Riesinger, um monge capuchinho de Wisconsin, administrou o primeiro exorcismo em Anna em 1912. No entanto, Ecklund foi possuída novamente em 1928, quase duas décadas após o primeiro exorcismo.

    E mais uma vez o Padre Teófilo realizou o ritual, usando um convento próximo da propriedade de freiras franciscanas. Ecklund recusou o alimento abençoado oferecido a ela e assobiou como um gato. O exorcismo durou 23 dias, a menina era tão forte que teve de ser contida por seis freiras. Durante o exorcismo ela falou sem mover os lábios, urinou constantemente, insultou e provocou as freiras falando de suas vidas pessoais, e previu (incorretamente) que um dos sacerdotes presentes morreria em um acidente de carro. O exorcismo foi um sucesso e na manhã de 23 de dezembro de 1928, a possessão de Anna Ecklund finalmente cessou.


1. Anneliese Michel

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    Michel é considerada a verdadera Emily Rose. Vindos de Klingenberg, Alemanha, a família de Michel era obsessiva, altamente dedicada e extremamente católica. Era a década de 1960, e enquanto muitos dos amigos de Anneliese estavam bebendo e se divertindo, ela estava dormindo no chão frio de pedra como penitência para pagar os pecados de sua mãe (Anna Michel tinha dado à luz uma filha ilegítima em 1950).

    Na idade de 17 anos, Anneliese sofria de convulsões e embora diagnosticado com epilepsia, alguns de seus sintomas não podiam ser explicados, como as alucinações auditivas que ela iria experimentar enquanto orava. Essas alucinações diziam que ela era “maldita” e que iria “apodrecer no inferno”. Em 1973, ela estava sofrendo de depressão grave e, embora tenha solicitado o exorcismo para o padre local que por duas vezes negou seu pedido.

    As coisas começaram a piorar rapidamente, e Anneliese iria realizar 600 genuflexões em apenas um dia, dobrando compulsivamente os joelhos, resultando na ruptura dos ligamentos. Ela latiu como um cão por dois dias, comeu aranhas, bebeu sua própria urina e comeu a cabeça de um pássaro morto. Anneliese mostrava sinais claros de esquizofrenia, mas ela e sua família se recusou a intervenção médica. Em vez disso, em 1975, Anneliese solicitado outro exorcismo e o bispo de Würzburg aceitou seu pedido.

    Um padre local logo sugeriu que Anneliese estava possuída por seis espíritos demoníacos, incluindo Lúcifer, Judas Iscariotes, Nero, Caim e Adolf Hitler. Ela foi submetida a 67 rituais de exorcismo ao longo de nove meses e acabou morrendo de fome em 1976, em uma tentativa desesperada de se libertar das garras de Satanás. Suas últimas palavras foram: “Mãe, estou com medo“.

    Os pais de Anneliese foram levados a julgamento pelo assassinato de sua filha e, junto com os dois sacerdotes rurais que realizaram o exorcismo foram considerados culpados de homicídio por negligência. Todos os quatro foram condenados apenas com seis meses de prisão e três anos de liberdade condicional. Sua mãe declarou que não se arrepende de seus atos e acreditava que sua filha teve que ser exorcizada, pois ela estava “tendo estigmas e que era um sinal de Deus". Ela também declarou que “Anneliese morreu para salvar outra alma perdida, para expiar seus pecados".


Ler a primeira parte: 10 Exorcismos da vida real (Parte 1)

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